terça-feira, 27 de novembro de 2012

RECEITA: Maminha temperada com Café


*Ingredientes
1 peça de Maminha com uma pequena camada de gordura
1/2 copo americano de café
1/2 copo americano de vinho tinto seco
1 colher (chá) de glutamato monossódico, tipo Aji No Moto
1 xícara (chá) de sal groso
50g de manteiga
1 colher (chá) de tomilho bem picado

*Modo de Preparo
Misture bem o café, o vinho e o glutamato. Coloque a mistura numa seringa para culinária e injete na Maminha. Deixe marinando por um dia na geladeira. Misture a manteiga com o tomilho e guarde na geladeira.

No dia do churrasco, retire a Maminha da geladeira e coloque em um recipiente fechado. Deixe em temperatura ambiente por uma hora. Retire do recipiente e esfregue o sal grosso em toda a carne. Enrole-a em quatro voltas de papel celofane especial para churrasco e leve à parte alta da churrasqueira (cerca de 50 cm) e deixe assando por aproximadamente duas horas. 

Desembrulhe a carne com cuidado para não se queimar com o vapor. Besunte a carne com a manteiga temperada com tomilho. Retorne para a churrasqueira na parte baixa (cerca de 20 cm) e grelhe por 3 minutos de cada lado. Corte em fatias e sirva imediatamente. 

*By Jornal Tribuna da Imprensa - colunista de gastronomia Elíbia Portela.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CURIOSIDADE: Café defeituoso pode virar biodiesel



Pesquisadores da UFMG comprovam a viabilidade de converter os grãos irregulares em combustível


Depois de três anos de testes, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais comprovaram a viabilidade de se converter óleo de café em biodiesel. A novidade surge justamente no momento em que o governo começa a apostar na produção do diesel a partir de óleo vegetal para reduzir a dependência externa do País e incentivar o agronegócio. O estudo pioneiro dos professores da Escola de Engenharia da UFMG sugere a produção de combustível a partir de grãos de café defeituosos, considerados impróprios para o consumo.

A intenção da pesquisa, no entanto, não é estabelecer uma nova fonte energética. "Queremos dar uma alternativa de uso para os grãos defeituosos", afirma o coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Café da Universidade, Leandro Soares de Oliveira. O óleo de café, segundo ele,poderia ser reaproveitado nas próprias fazendas e cooperativas produtoras, como combustível para equipamentos, tratores e caminhões. Além de econômica, a nova alternativa reduziria o impacto ambiental no meio rural. A tecnologia para a produção do biodiesel a partir de grãos impróprios para o consumo já está em fase de aperfeiçoamento.

Os grãos defeituosos representam, em média, 20% da produção nacional de café, que na safra 2006/2007 deve atingir 40,62 milhões de sacas de 60 quilos, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Brasil é o maior produtor mundial de café. Minas Gerais responde por quase a metade da safra. A previsão é que cerca de 26 milhões de sacas sejam exportadas e o restante da produção fique no mercado interno.

QUALIDADE

Grande parte das sementes defeituosas de café ficam no mercado interno, porque não podem ser aproveitadas para exportação. A qualidade do produto consumido no País foi questionada pelo Sindicato das Indústrias do Café de Minas Gerais (Sindcafé-MG) e motivou a pesquisa desenvolvida pelos pesquisadores da UFMG. O Sindicato propôs um "fim alternativo" para as sementes defeituosas que não são vendidas ao exterior. "No futuro, os consumidores terão apenas café de grãos saudáveis para consumir", disse o presidente do Sindicafé e diretor de qualidade da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Almir José da Silva Filho.

Como os grãos impróprios, mesmo em menor escala, acabam sendo ofertados no mercado internacional, o projeto desenvolvido na UFMG também poderia melhorar a imagem da cafeicultura brasileira no exterior. "Os Estados Unidos, por exemplo, até compram grãos de menor qualidade, mas os países escandinavos e o Vaticano rejeitam completamente", disse Silva.

Uma outra vantagem do projeto apontada por ele é que, ao estabelecer uma nova finalidade para essas sementes, os produtores terão a possibilidade de regular a oferta de café em períodos de supersafra.

EXTRAÇÃO

Os resultados da pesquisa realizada em Minas Gerais mostraram que a cada 100 quilos de café é possível obter 12 quilos de óleo. Desses 12 quilos, nove são convertidos em biodiesel. Em comparação com outras oleaginosas, a produção de óleo a partir do café é muito baixa. Da semente de soja, por exemplo, consegue-se extrair 20% de óleo. Da mamona, retira-se em média 45% e do babaçu, 66%.

O fato de a cultura do café estar consolidada no País e contar com uma rede de agricultores e empresários organizados representa, de acordo com o cordenador da pesquisa, um custo menor no processo de aproveitamento dos grãos para a produção de combustível. A separação das sementes, por exemplo, não seria um trabalho a mais, porque já ocorre no beneficiamento convencional.

O que ainda não existe são núcleos de produção nas próprias áreas de plantio. "Criá-los, do ponto de vista do investimento, não teria um custo elevado", disse Oliveira. "Teríamos mais uma fonte de renda, gerando riqueza e postos de trabalho", completou Silva.

TORREFAÇÃO

O coordenador do projeto destaca que o interesse do Sindcafé é melhorar a qualidade do grão torrado e não produzir biodiesel. "O maior impacto seria retirar esses grãos defeituosos do mercado de torrefação."

O estudo com o café é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O próximo passo, segundo Oliveira, será a análise econômica do processo. 

By Eduardo Kattah
http://www.revistacafeicultura.com.br

terça-feira, 6 de novembro de 2012

DICAS: Café para o Coração


Consumo de café combate o colesterol ruim e também previne outras doenças

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que o café, quando consumido com moderação, traz diversos benefícios à saúde, em especial para o coração. A pesquisa, publicada no Circulation: Heart Failure, jornal da Associação Americana de Cardiologia, mostrou que consumir quatro xícaras de café por dia diminui em até 11% as chances de sofrer de insuficiência cardíaca.

De acordo com Rosana Perim, gerente de nutrição do HCor, em São Paulo, “durante muitos anos o café foi criticado e acusado de causar gastrite e dependência, por causa da cafeína. Entretanto, recentemente diversos estudos têm revelado que, em doses moderadas, a bebida ajuda a prevenir algumas doenças”. Além da cafeína, substâncias como os ácidos clorogênicos reduzem a incidência de diabetes, fator de risco para o desenvolvimento da doença coronariana.

Outro dado interessante é que o modo de preparo do café interfere nos benefícios que ele traz. O café filtrado ou coado não altera os níveis de colesterol no sangue, mas, quando preparado sem a filtragem, ele diminui a oxidação do LDL, que é o colesterol ruim. “O efeito deve-se aos compostos antioxidantes presente no café, que ainda pode melhorar os sintomas de doenças como Alzheimer, Parkinson e depressão”, afirma Rosana. (AB)


Matéria de Club Alpha
http://clubalfa.abril.com.br/cuidados-pessoais/saude/cafe-para-o-coracao/